terça-feira, 20 de julho de 2010

Haverá amanhã?

Abraçaste-me com o objectivo de me tornar quente, senti o teu coração bater contra o meu, o teu corpo aquecer ainda mais, as tuas mãos quentes de paixão a percorrer o meu corpo. Viraste-me contra ti, olhaste-me nos olhos, aproximaste os teus lábios dos meus, e sentindo aquele vento da tua respiração bem perto da minha boca, não me mexi, desviaste foste até ao meu rosto, beijaste-me as maças do rosto vermelhas, e quentes, aproximaste mais do canto, e assim continuaste por uns longos minutos. Não tiravas as mãos de mim, fazendo-me sentir confortável, e ficando cheia de desejo. Fizeste-me ter arrepios de todas as maneiras, sem perceber o porquê. Fechei os olhos, para sentir aquele momento mais profundo. Até que encostaste os teus lábios nos meus, desviei, beijei-te o pescoço, e tu sorriste com aquele sorriso de quem sabia o que estava a provocar. Disse-te, com a certeza de quem sabe aquilo que quer, “Gosto muito de ti”, o meu sangue corria pelas veias a borbulhar de paixão. Não olhaste para mim, deste-me um beijo no ouvido, e disseste-me “Eu amo-te!”, senti a minha cara arder, o meu coração a explodir, beijei-te, agarrei-te como se não houvesse amanha. No teu colo, sinto-me protegida, deixas-me voar contigo, e nesse momento consigo sentir o poder do amor que tenho para te dar. Olhei-te longamente, penetrei no teu ser, e soletrei cada letra "Eu amo-te!".

Percorro as curvas do teu corpo com as minhas mãos, com a minha língua (...).
Habituei me à tua presença na minha vida, e que hábito tão bom!

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