segunda-feira, 1 de setembro de 2014

"Amigo é aquela pessoa que o tempo não apaga, que a distância não esquece, que a maldade não destrói. É um sentimento que vem de longe, que ganha lugar no seu coração e você não substitui por nada. É alguém que você sente presente, mesmo quando está longe... Que vem para o seu lado quando você está sozinho
e nunca nega um sentimento sincero. Ser amigo não é coisa de um dia, são atos, palavras e atitudes que se solidificam no tempo e não se apagam mais. Que ficam para sempre como tudo que é feito com o coração aberto."


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Das duas, uma.

Sou uma pessoa estranha. 
E sou estranha por admitir que sou estranha. Qual é a pessoa que diz que é estranha, quando se pode dizer que é linda, perfeita, um espectáculo de pessoa? Eu digo! Sou estranha, e sincera! E por ser sincera, mais são as vezes que perco que as vezes que ganho. Vivemos numa sociedade em que a verdade é ensinada às crianças como o bem, e a mentira como o mal. Mas na realidade, no nosso mundo, não é isso que acontece.

Então, como podemos exigir algo de alguém, se nós próprios não oferecemos o mesmo?

Numa sociedade onde se apregoa a verdade, e toda a gente fala nesse valor cada vez mais escasso, atrevo-me a dizer, que são os mentirosos, os falsos, aqueles que têm duas caras que saem vencedores, que são bem sucedidos e os que levam palmadinhas nas costas, em sinal de aprovação. Se formos sinceros com as pessoas, elas zangam-se por lhe dizermos o que pensamos e não o que elas querem ouvir. Ou seja, toda a gente te pede honestidade, mas depois ficam amuados por lhe dizeres o que pensas. Por isso me acho estranha. Ou serão os outros os estranhos. Das duas uma. 

Agradar às pessoas e ir contra os nossos princípios ou ser honesta e ser o mau da fita, o desordeiro? 

Lembro-me de uma vez, na escola, haver um professor que me chamou de activista, por estar sempre a manifestar a minha opinião, por pedir para mudar a data das avaliações, por apresentar o meu ponto de vista nos debates. Na altura não gostei. Pareceu-me demasiado invasor, afinal, na maioria das vezes, só dizia o que os meus colegas pensavam, e não diziam por medo, vergonha ou insegurança.

Hoje nem me importo mais. Podem chamar-me o que quiserem: conflituosa, desordeira, problemática, o que quiserem. Irei defender-me sempre com a seguinte palavra: SINCERA!

E não me importa o que pensem, não vivo a minha vida para agradar a ninguém, a não ser a mim mesma.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Histórias bonitas

Há uns dias, em conversa de isto e daquilo, perguntaram-me porque deixei de escrever no meu blog. Na altura não soube responder, disse que não tinha nenhum motivo aparente. E realmente é verdade, mas depois, no caminho para casa fui a pensar no assunto e talvez tenha chegado a uma conclusão.

Pode parecer ironia, pode parecer estranho para muitos de vós, pode até chegar a ser estúpido, mas a minha inspiração flui muito mais nos desgostos amorosos, nos maus momentos, nos dias de pouca sorte. A realidade é que temos sempre muito mais a dizer quando disparatamos com o mundo inteiro, quando nada nos corre bem, e quando achamos que toda a gente tem alguma coisa para nos apontar.

A minha vida pouco mais tem sido do que normal, por isso mesmo, o meu blog caiu um pouco no esquecimento, e para aqui ficou esquecido.

Momentos felizes, amores correspondidos e borboletas no ar não dão histórias bonitas, não impressionam ninguém e não inspiram a veia poética.


Em dias de chuva...

Em dias como o de hoje, não há tempo para ser bonita.

Quando chove tanto, que mais parece o dilúvio da Arca de Noé, só há tempo para nos abrigarmos o mais depressa possível, antes que fiquemos como o Patinho Feio, encharcados até às orelhas.
Aquela história do "devemos andar sempre bonitas, porque nunca sabemos quem vamos encontrar", digo-vos, é treta! Quem é que tem tempo, e vontade, para se arranjar em dias de tempestade? Para que havemos de estar a perder tempo em conjugar esta blusa com estas calças, se o mais certo é nem tirar o "casacão das neves"? Para que havemos de estar a queimar dez ou quinze minutos em base, rimel ou sombras, se apanhamos umas pinguinhas de chuva e mais parecemos um panda que apanhou sol num canto da cara e no outro não. Por isso, em dias de chuva, é tempo para sermos nós mesmas, sem preocupações. As primeiras calças que nos vem à mão, são perfeitas, especialmente se forem muito quentinhas, e até podemos ir tipo abelha maia, com uma blusa amarelissima, que ninguém vai reparar, afinal, está um temporal horrível. Hoje foi assim, blusa polar, calças de ganga e um gorro na cabeça, para não se ver como estava despenteada e para não ficar mais ainda com a chuva e com o vento.

Devemos preocupar-nos com a nossa aparência, mas só para agradarmos a nós próprios.

Há quem abuse.