Força de Acreditar

Baixei os braços. Estou certa que haverá recaídas, mas saberei exteriorizar e seguir em frente. Esgotei-me, cheguei ao limite. Chega! É a hora do ponto final. É tempo de secar as lágrimas e abrir as janelas para entrar o sol, talvez levante as asas para sentir o vento na cara. Não só quero ser uma nova pessoa, eu vou sê-lo! Vou ser aquela que sempre fui, com alegrias e tristezas, com sonhos e fantasias, com ilusões e desilusões… Mas nunca a rastejar por quem, talvez, já nem se lembre do meu nome! Perdi-me na esperança de te encontrar, andei às cegas num caminho sem saída mas voltei, não desejo que tenhas azar na tua vida. Olho para trás e penso “Será mesmo que me amaste? Porque é que não confiaste?”. Não quiseste lutar, desististe completamente de tentar, não quiseste saber mais de mim e no final, eu fiquei a chorar, a sentir a tua falta, a falta do teu olhar, e é nas noites mais frias que eu vejo as fotografias e agora vejo que de tudo aquilo tu dizias, nem metade sentias!