sexta-feira, 25 de junho de 2010

(A) Decisão!


E eis que hoje não seria um dia diferente, muito pelo contrário, seria um dia completamente igual aos demais presentes na minha vida… Se bem que hoje, decidi tomar uma decisão, a decisão! A decisão que tanto me custou a aceitar que fosse a melhor para mim, a decisão que tanto tem levado de mim, a decisão que me fazia falta, a decisão que demorou a chegar, mas chegou… Passado mais de um ano, decidi que vou esquecer uma pessoa, que em tempos foi a mais importante para mim… Em tempos, pois aquilo que eu pensava até há um minuto atrás, não é mais aquilo que eu penso neste momento, o que eu fiz há uma hora atrás, já é passado, faz parte de mim, pois não deixa de ser uma acção que eu fizera, mas não passa disso, algo que faz parte das minhas memórias, só e apenas isso! Chega de me lamentar pelo que de mal fiz, pelo que de bem podia ter feito e chega de pensar que a culpa pelas coisas não terem resultado foi só minha! Se gostasses tanto de mim como dizias, ter-me-ias dado uma segunda oportunidade, mas não! Decidiste ser o coitadinho desta história, de quem toda a gente tem pena, confesso que até já eu tive, não é mais o caso neste preciso momento, pois apenas eu sei aquilo por que tenho passado desde que tentei voltar atrás… Errei porque te deixei lá bem atrás sozinho, quando tinha prometido cuidar de ti, mas tu também erraste quando me disseste que ia ser sempre a tua menina, que nunca me ias esquecer e que acontecesse o que acontecesse, nunca me irias voltar as costas! Esse amor que dizias sentir, por que correste vales e montes, por que atravessaste ventos e marés, de nada adiantara, com o primeiro tremor, deixou-se levar… Pois agora é o momento de tomar a mesma postura que tu e se não for do teu agrado, paciência, há por ai muita coisa que também não me agrada muito! Tornar-me arrogante se mais alguma vez falares para mim, voltar a cara e fingir que nem te conheço quando tornar a passar por ti, já que isso é inevitável, e mais que tudo e o grande passo, deitar tudo fora, aquilo que valha a pena deitar fora, algumas coisas, já estão bem guardadas, onde nem sequer lhes possa por a vista encima… Eu posso ter querido, em momentos de grandes dúvidas, estar longe e afastada de ti, mas tu é que escolheste ficar mal comigo, tu obrigaste-me a tomar esta decisão… E mais te digo, porque acho que um dia me vais ouvir, se algum dia me perguntares porque deixamos de falar ou porque é que estamos assim, só te direi “falo para ti como falo para todas as pessoas!”. Precisei de ti, agora não mais preciso. Espero que não tenhas a triste ideia de te arrependeres, como eu, pois vais ter que aprender a lidar com aquilo que causaste, e se não souberes lidar com a revolta, o ódio e o desprezo, resta-te a conformidade. E lembra-te sempre, eu corri muito atrás de ti mas tu não tens com que te preocupar, tens sempre como motivação para continuares, tudo aquilo de bom que me ofereceste quando eu me arrependi e tentei voltar atrás: nada de nada! Não soubeste perdoar, não soubeste dar uma segunda oportunidade mas soubeste afogar as tuas supostas mágoas em outrem… “Aconteceu…”, aconteceu não, aconteceu porque TU quiseste! Eu culpabilizo-me por estarmos separados, mas se calhar, não passou foi de uma boa desculpa para ires a correr para outros braços! Confiante que te arrependas, agora já o desejo, não pelos mesmos motivos que ontem, apenas para fazer uso daquilo que tão bem estimo: ser óptima a ser horrível!

2 comentários:

xaninha disse...

quem é o senhor?

Vanessa Cerejo disse...

já foi, já nao é :p
era o teu cunhado , hahahaha .