Às vezes, quando estou sentada, a flutuar por infinitos pensamentos, penso em ti. De como poderíamos ter sido diferentes, de como poderíamos ter sido melhores pessoas. Sinto-me fracassada, muitas vezes, ao olhar-me ao espelho, mas tenho esperança em dias mais ‘solarentos’ capazes de dar outro rumo às nossas vidas.
Talvez, tudo isto, um dia passe.
Talvez possamos ser amigos sem qualquer mágoa. Talvez um dia, eu não sinta que tenha de te encontrar mais tarde, e nessa altura nada me faça fugir de ti, como me faz fugir agora. Se calhar, e porque a vida é mesmo assim, voltarei a cometer os mesmos erros, e se voltar a fracassar e não tiver realizado os meus sonhos, irei seguir em frente como sempre fiz, de cabeça erguida, porque quem caminha de cabeça baixa, pode não ver o que o mundo tem para lhe oferecer. Talvez, quem sabe, um dia te volte a procurar quando a esperança em mim for maior que a inquietude, mas nesse dia, não sei se estarás à minha espera. Tenho esperança que a vida me continue a ensinar a lidar comigo mesma e me continue a moldar, para que mais tarde, eu possa correr atrás dos erros cometidos.
Um dia, talvez sinta que o amor deve falar mais alto. Por cada explosão de amor, por cada paixão que me atormente ou por cada desejo sonhado, irei sempre lembrar-me de todos os bons momentos que vivi contigo. Possivelmente, nem eu sou quem gostaria de ser e nem tu pensas de mim o que gostarias de pensar, mas deixo o espaço em branco e viro a página do livro da minha vida, onde tantas vezes te mostrei que é possível sonhar e acreditar na felicidade. Não tenho motivos para festejar, uma parte de mim perdeu-se no dia que decidi abandonar todos os nossos sonhos, no entanto, fica uma certeza, a vida ao teu lado teve outro sabor e afinal, valeu a pena.
Talvez um dia volte para ti. Talvez um dia nem queira mais.
Talvez um dia te arrependas de me ter perdido, ou talvez esse dia nunca chegue!
Talvez.
Talvez um dia te arrependas de me ter perdido, ou talvez esse dia nunca chegue!
Talvez.
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